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9/30/2013

Editorial


Editorial
O que estamos vendo nos últimos meses é uma vontade de mudar gritante nos brasileiros. A primeira bandeira levantada se viu lá em São Paulo, mais uma vez os estudantes buscando mudanças encabeçaram o movimento que se espalhou e ganhou a mídia do mundo. Depois, muitas outras bandeiras surgiram no horizonte, nos punhos e nos corações. Vários segmentos da sociedades engrossaram as fileiras por um Brasil mais justo e menos corrupto. E todas as bandeiras lá no fundo pediam o mesmo: direitos fundamentais e punições para os políticos corruptos.  
A saúde, claro, estava lá nos protestos. Ou melhor, a falta de um sistema de saúde decente. Já sabíamos que pacientes morrem nos corredores dos hospitais ou com injeções de café com leite na veia. Descobrimos outras coisas ruins, graças aos protestos. Descobrimos que há médicos fraudando plantões. Graças aos protestos, o governo foi obrigado também a reagir, chamou médicos de fora depois que as setecentas vagas oferecidas para os médicos brasileiros não foram preenchidas. Isso mesmo, não houve nenhum médico brasileiro querendo uma das setecentas vagas.  
Além da saúde, muitas outras faixas enfeitaram de cidadania as cidades brasileiras: educação, transporte, justiça, meio ambiente etc.  
Rio Preto também foi pra rua. E ir para rua em nossa cidade quando as coisas vão mal não é novidade. Saímos também contra o garimpo e o Collor. Mais que uma passeata de riopretanos, o que se viu por aqui foi um movimento predominantemente brasileiro.  Estávamos antenados com as questões do país e municipal. Pedimos punição para os mensaleiros e uma rodoviária, só pra citar. É engano falar então que presenciamos em nossa cidade uma manifestação contra o atual prefeito, como também é besteira cogitar que foi um protesto armado por aqueles que ainda não digeriram o resultado das urnas de outubro passado. Se houve algum sentimento neste sentido, ele representa uma minoria. Tivemos sim uma passeata de brasileiros em primeiro lugar – e foi bom tê-la. 
E se as coisas estão mudando para melhor no país, nossa cidade já respira este ar de mudanças e novidades. Queremos falar aqui da Apae, pois essa Associação de Pais e Amigos vem buscando outras vias de arrecadação e fortalecimento dos especiais. Foi ótima a iniciativa de mobilização da população através dos jogos beneficentes articulados pela Apae. E para falar mais sobre o que aconteceu neste evento realizado no campo do Divino, trouxemos para os leitores o Leandro para falar sobre a Apae, o Wellington para falar sobre o Cerração Futebol Clube e o Aloisio para contar a história do Sport.
E se o ar traz coisas boas, estamos vendo no horizonte a chegada de médicos em nossa cidade. Brasileiros ou estrangeiros – sejam bem vindos! 
Vamos fechar este editorial com otimismo. E que os nossos leitores, nesta edição leitores-brasileiros, aproveitem o Argumento.

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