Notícia de última hora. Acabou de nos telefonar o Sr. Geovane
e se apresentou como um dos proprietários do areal. Foi uma conversa de quase
quarenta minutos. Uma oportunidade que tivemos para reafirmar o que estamos
publicando. O Sr. Geovane informou que está buscando soluções para reduzir o
impacto que os caminhões vêm causando para o trânsito, ruas e moradores. Entre as
soluções, falou que os caminhões estão transportando menos areia, isto é, estão
com uma carga menos pesada. Na questão ambiental e como compensação, fomos
informados que ele vai reflorestar as margens (obrigação imposta pela licença
que recebeu) do rio e tem também a vontade de repovoá-lo.
Ele foi avisado por nós da reunião que vai ocorrer na Câmara
sobre o congestionamento na rua Nilo Peçanha, que se agravou com os caminhões
do areal. Pedimos para que ele procurasse o Eliando (Leandro da Cemig), pois é
o Presidente da Câmara e está com a reunião em pauta. Falamos também da Lei
batizada de Guardiões do Rio Preto, uma lei para proteger o nosso rio através
de ações de reflorestamento e conscientização da população. Uma lei, porém, que
ainda está no papel. Falamos desta lei já que pode ser uma via para a
compensação ambiental, isto é, o areal poderia arcar com parte dos custos para
colocar os Guardiões do Rio Preto em prática.
Finalmente, ficamos de conversar mais sobre esta questão,
bem como fazer uma entrevista com o proprietário do areal. Momento que deixamos
claro que a proposta do jornal não é a retirada do areal, mas uma adequação
desta atividade, o quanto antes, para que não haja maiores prejuízos para os
cofres públicos e, principalmente, para os moradores de Rio Preto. A cidade
precisa se desenvolver sim, mas de forma sustentável. Vamos aguardar, divulgar
e torcer para que uma solução seja encontrada o quanto antes.