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8/16/2009

EDITORIAL


Sábado, 04 de julho, o Sr. Prefeito Dr. Edmar, utilizando-se da Rádio Comunitária, falou à população sobre os seus seis primeiros meses de governo. Além dos seus pronunciamentos pela rádio, ele vem distribuindo os informativos da Prefeitura. Louvável a iniciativa de prestar contas e reparar um erro de campanha: o de não falar sobre os seus projetos para Rio Preto. Com perguntas elaboradas pelo seu grupo político (não foi aberto aos ouvintes a opção de participar da entrevista), o Sr. Prefeito respondeu muitas questões. Mais uma vez falou que está pagando muitas dívidas dos administradores passados. Porém, é de se registrar, que nada fez ainda para que os cofres públicos sejam ressarcidos, ou seja, não comunicou os fatos ao Tribunal de Contas e nem levou ao conhecimento do Ministério Público as irregularidades que diz ter encontrado. Das duas uma: ou estamos diante de uma jogada política para desgastar os administradores passados ou está havendo cumplicidade.
A saúde foi o tema de grande destaque no pronunciamento do Prefeito. Além de suma importância, ela vem sendo muito questionada pela população. Afinal, é na Santa Casa, por exemplo, que temos os primeiros socorros e também internações. É para lá que todos corremos, a qualquer hora, para buscar socorro. Quanto a este ponto, a população ficou sem muitos esclarecimentos. Até bem pouco tempo, os funcionários daquela Irmandade estavam com seus salários atrasados e um dos motivos era a falta de repasse de dinheiro pela atual administração. Ficamos também sem saber o porquê do afastamento da Srª Dirce, uma provedora que sempre batalhou pela Santa Casa. Será que foi por motivo político? Se o motivo foi este – o que não justifica também tal atitude – parece que agora não vai haver mais razão para não repassar o dinheiro mais que necessário e justo para ajudar a pagar os servidores daquele hospital e cuidar da saúde da população riopretana. Ainda sobre a saúde, com relação a Tomada de Preços (modalidade de licitação prevista na Lei das Licitações – L. 8666/93), o Sr. Prefeito alegou sua utilização para compra de medicamentos para o Posto de Saúde. Então deve haver um Contrato Administrativo, como manda a Lei das Licitações. Seria interessante que algum vereador buscasse este contrato e fizesse um relatório à população sobre o mesmo. Para finalizar o tema, é de se esclarecer que o PSF é obra e projeto do Governo Federal, inclusive a folha de pagamento é paga por Brasília. Mais uma conquista do governo Lula para todas cidades do Brasil, conquista esta que, é bom lembrar, PSDB E DEM votaram contra.
Dando fim ao seu pronunciamento, o Prefeito alegou falta de tempo para falar de meio ambiente e cultura. Talvez, porque ainda não tenha nenhum projeto em andamento. Com relação ao meio ambiente, lembramos que existe um ótimo projeto para o rio, que inclusive já virou lei, é o chamado Guardiões do Rio Preto. Se esta lei sair da gaveta, isto é, se for regulamentada pelo Prefeito, teremos empregos e consciência ambiental gerados, incentivando, de quebra, o turismo para o nosso lugar. Esta lei visa, principalmente, a despoluição do rio (bolsas plásticas e demais resíduos poluentes), a recuperação das matas ciliares e o repovoamento das espécies. Para isso acontecer, a Prefeitura teria uma equipe para cuidar do barco (limpeza, plantio e repovoamento do rio); a segunda para trabalhar com a população ribeirinha (conscientização para não jogar lixo no rio); e a terceira para elaboração de um viveiro para a recuperação das matas ciliares. Uma lei que, se regulamentada pelo Prefeito, criará, no mínimo, uns 15 empregos. Buscando sensibilizar o Prefeito para esta questão ambiental, o Jornal Argumento encaminhou à Secretária do Meio Ambiente, Srª Marilda, uma cópia desta lei. E ofereceu para a Secretária Marilda um espaço neste jornal e no site de Rio Preto pelo tempo que for necessário para que a população comece a entender a importância econômica e ambiental do rio. Dela, ouvimos a promessa de conversar com o Sr. Prefeito, além de buscar parcerias com os municípios vizinhos.
O editorial desta edição vai ficando por aqui, esperamos notícias melhores para a próxima edição, principalmente com relação à Santa Casa, meio ambiente e cultura. Uma boa leitura!

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