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11/06/2011

NOSSA POLÍTICA / ENTREVISTA

          O Argumento enviou as perguntas para o vereador José Teodoro (para o e mail pessoal e o da Câmara), mas, até o fechamento desta edição, o vereador não havia enviado suas respostas. Caso ele ainda queira participar, o espaço continua em aberto.
Jornal Argumento Entrevista Aloísio Mello. 
            O Argumento convidou o Aloísio Mello para uma entrevista. Abaixo, os nossos leitores ficarão sabendo os porquês de sua saída do PSOL, se ele vai se candidatar a vereador, a questão da Coopeva, entre outros assuntos de interesse municipal.
1ª PerguntaFicamos sabendo da sua saída do PSOL e filiação ao PV. Por que a mudança?
Resposta – Desde que formamos uma frente de oposição ao governo municipal que estamos juntos, PMDB, PV, PSB e PSOL. Tem cerca de três anos e pouco essa união. Acontece que o PSOL é um partido muito rígido ideologicamente e só permitirá, ano que vem, coligação com o PSTU e outros partidos mais com perfis de extrema esquerda. É por essa razão que saí do PSOL. Aqui em Rio Preto, a luta de um partido pequeno e ainda por cima sozinho não é fácil. É muito difícil conseguir espaço na política.
2ª Pergunta Isso quer dizer que você será candidato?
Resposta – Não, necessariamente. O fato de filiar-me ao PV, em primeiro lugar é porque é um partido com boas propostas e bons companheiros; e, em segundo, é para eu não ficar longe das discussões partidárias. Acho que posso contribuir de muitas maneiras para ajudar ao meu município. Uma delas é estando filiado a um partido para, em caso de exercer um mandato eletivo, poder atuar em alguma esfera de decisão para ajudar a população a conseguir melhorias na sua qualidade de vida.
3ª Pergunta Você toparia ser um candidato a vereador?
Resposta – Acho a função de vereador, se exercida de maneira independente, muito valiosa para o avanço político de uma cidade como Rio Preto. O vereador deve fiscalizar as ações do Poder Executivo sempre em consonância com as reivindicações da sociedade. Quando o vereador se silencia sobre as mazelas do poder, só porque o Chefe do Executivo é do seu grupo político, ele se distancia dos anseios da população. Aí, então, ele perde a sua vitalidade política e até a eleitoral. Não toparia ser um vereador assim, só para alimentar as vaidades pessoais de estar no poder .
4ª – Pergunta. Por que é tão difícil ser um vereador independente? Um vereador que faça a defesa dos interesses públicos (saúde, educação, meio ambiente, etc.), mas não primeiramente a defesa do seu grupo político. Como não ser cooptado para atacar quando na oposição e silenciar quando na situação?
Resposta – Não acho difícil ser um vereador independente. Se você vai até ao eleitor e lhe garante que vai ser independente, não ser significa  abandoná-lo quando ele mais precisa de você, ou seja, quando você desempenha o mandato. Acho que quando você trai a confiança do eleitor, depois não adianta você querer pedir voto a esse eleitor porque ele, certamente, não votará em você mais. A postura de independência legislativa em defesa dos problemas da comunidade, seja na saúde, educação, meio ambiente ou na área social, deve ser vista com respeito pelo Poder Executivo, mesmo que nele esteja o seu grupo político representado. Veja por exemplo, o caso de representantes do legislativo que fazem da tribuna palanque de denúncias. Pois é, ensinam os mais experientes, que também é comum muitos desses arautos se silenciarem quando têm que pisar na sua própria cauda. E aí, como fica a credibilidade? Então, com vistas para o futuro, prudência e cautela no exercício de mandato nunca são demais para que não nos arrependamos depois do que fizemos no passado.
5ª PerguntaO trabalho de oposição que vêm fazendo o PMDB, PV, PSB e PSOL , na sua opinião, tem dado resultados?
Resposta – Tenho certeza que sim. Não só a fiscalização que temos feito através do jornal O Grito, mas também o trabalho independente deste jornal Argumento fizeram com que a empáfia e arrogância da administração municipal apeassem do pedestal em que se encontravam após as eleições. Parece até que já se esqueceram de reconstruir Rio Preto que, pelo que me parece o governo do DEM não deixou destruído, pelo contrário, deixou cheio de obras. Então, essa de reconstrução a gente só vê mesmo escrito no carnê de cobrança de IPTU da Prefeitura.
6ª PerguntaA principal bandeira do governo municipal para atacar Agostinho Ribeiro de Paiva tem sido criticar o convênio que o ex-prefeito fez com a COOPEVA. O que você acha disso?
Resposta – Se você comparar as acusações feitas a prefeitos nos últimos anos, perceberá que um causou um rombo, até hoje sem nenhuma explicação, de R$ 1,3 milhões aos cofres públicos do município pela prática ilegal de compra de telhas, combustíveis, sacos de cimentos, etc. Já o outro prefeito, Agostinho, é acusado de ter feito um convênio com uma cooperativa de prestação de serviços, a COOPEVA, através da qual foram empregadas centenas de pessoas. Dizem eles que o rombo causado aos cofres públicos foi de cerca de R$ 200 mil por causa da cooperativa. Agora, é importante que eles lembrem também de que a transação com a COOPEVA não causou nenhum desvio de dinheiro para o bolso de ninguém. E tanto isso é verdade que, recentemente, o Tribunal Superior do Trabalho isentou de culpa o ex-prefeito Agostinho Ribeiro e os vereadores que votaram a lei que autorizou, na época, a contratação do convênio com a COOPEVA. Ex-vereadores que votaram a favor da cooperativa e que desempenham hoje papéis de destaque na atual administração municipal, como sempre, estão silenciosos sobre a verdade, a de que também dividiram com Agostinho a responsabilidade de conveniar o município com a COOPEVA para a contratação dos servidores municipais.

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