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1/08/2012

Nossa Crônica

Licença poética

por, Aloísio M. Moraes     

            Estava faltando em Rio Preto um bar noturno com música ao vivo como o recém inaugurado Porão. Localizado no Bairro do Divino, o novo point é benvindo, principalmente porque não havia na cidade música de boa qualidade para se ouvir. Não só nós, sessentões, mas também os jovens maiores de trinta já aderimos à novidade.
            Reizinho (prof. Darcy) e o Alexandre Faria tiveram o cuidado de transformar o porão de uma casa antiga (do Reis) num bar. O resultado disso é o aconchego, comida boa, bons vinhos e cerveja geladíssima. Há costela de boi assada e iscas de peixes, entre os petiscos preferidos. O cardápio é variado e quem pede não tem ficado insatisfeito.
            Quanto aos preços cobrados, não são de assustar ninguém. Se comparados a restaurantes de fora, não há exageros. Justificam-se por causa do excelente atendimento, aliás, nota mil até agora. Tanto Reizinho como Alexandre têm agradado muito à clientela. Ambos e as garçonetes têm se esmerado para servir bem, a tempo e a gosto, aos menos e aos mais exigentes.
            Mas, além dessa hospitalidade mineira, o ponto alto do Porão tem ficado mesmo é por conta da boa música oferecida. Tem couvert, gente, mas vale à pena pagar para não deixar de ouvir. Com um fácil, descontraído e variado repertório, Beto Rezende tem esbanjado talento ao cantar e tocar boas melodias e harmonias de MPB no violão.
            A dupla Beto e Reizinho (voz e percussão) é a que mais se apresenta. De vez em quando aparecem outros músicos. Ricardo (do Funil), sempre por perto, é também dos que empolgam com música popular de belíssima qualidade. Márcio Melo, no teclado, também já esteve no Porão. Agradou muito ao formar trio com Beto e Reizinho. O repertório do dia foi fantástico.
            Na semana passada, o espetáculo ficou por conta do Paulinho Lima. “Bicho de Sete Cabeças”, música tocada por ele no violão foi de fazer qualquer um arrepiar. Além dele, no mesmo dia, também se apresentou o Léo Preto, outro dos bons talentos jovens do violão. Seu repertório agrada muito a juventude e, porque não, aos jovens maiores de 60.
            Enfim, esse pessoal tem dado bons shows no Porão e animado muito as noites riopretanas dos últimos tempos. Daí a razão de aquele bar está merecendo o nosso aplauso. Tomara que o Reizinho e o Alexandre consigam levar avante, com persistência e coragem, o difícil trabalho de administrar uma casa noturna como esta que idealizaram.
            Rio Preto só tem a agradecer, principalmente porque o Porão se tornou numa boa opção de lazer. Não só a cidade deve agradecer a iniciativa, mas também os muitos freqüentadores de Valença e redondezas que já estão indo lá se divertir. Tem sido comum o bar estar superlotado.
            E tem sido também comum freqüentadores pedirem para cantar. Boas surpresas têm aparecido, de maneira fortuita, nas noites do Porão. Uma delas, Marquiori, em seu dia de descanso e folga do trabalho, surpreendeu cantando. Sua voz afinada e seu repertório variado empolgaram a platéia. Quem ainda não conhece o Porão que vá lá e não se arrependerá. Aquilo ali é o nosso espaço da licença poética!...   

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