Foi assim com o garimpo. No início havia um silêncio. Por
parte de muitos empresários, um silêncio confortável. De proporções menores
para o meio ambiente, mas de prejuízos econômicos para a cidade, temos um novo problema:
o areal. Não pela atividade em si, mas pela utilização das ruas da cidade como
caminho de caminhões pesadíssimos. De concreto, até agora, uma reunião que
discutirá o trânsito na rua Nilo Peçanha. Esta reunião foi marcada para o dia
13 de novembro, às 19 horas. Com sorte, ou melhor, independência, algum
vereador poderá pedir a palavra para falar dos caminhões que estão afundando as
ruas. Já a solução jurídica é dada por lei a dois órgãos: o Ministério Público
e a Defensoria Pública (legitimados para uma Ação Civil Pública, caso não haja entendimento).
Será que vão comparecer à reunião? Nós da imprensa, estamos cumprindo o nosso
papel, que é o de noticiar questões como essa. Como cidadãos, estamos aqui pra
dizer que muitos riopretanos querem uma solução para este problema. Por parte
do areal, também já percebemos que há vontade de entendimento. O ideal seria então que já se buscasse uma
solução e a reunião do dia 13 fosse também o momento de anunciar algumas
medidas já acertadas entre Prefeitura, Câmara, Areal e proprietários de carros
que estacionam na rua Nilo Peçanha. Do contrário, sem prévios encontros,
corremos o risco de ter mais um bate-boca que em nada servirá para a solução de
mais esta questão importante para a cidade.
SOS ARGUMENTO
O Argumento precisa de sua ajuda. Faça uma doação para a C/C 07212 6, Agência 4570, Banco Itaú.
Contato - jornalargumento@yahoo.com.br
10/30/2013
Vigilância Sanitária
O site da Prefeitura publicou, no dia 24 passado, esta notícia: "A Secretaria de Vigilância Sanitária, através de seu Coordenador o médico veterinário Vinicíus Monteiro, foi apurar uma denúncia de produtos com validade vencida vendidos em estabelecimento comercial de Rio Preto, após a confirmação fez a apreensão de todos os itens encontrados nas prateleiras fora do prazo de validade e multou o estabelecimento pela prática irregular de comercialização de produtos inadequados ao consumo humano.
Esse é um trabalho sério que tem respaldo em leis que regulamentam este setor".
Esse é um trabalho sério que tem respaldo em leis que regulamentam este setor".
10/25/2013
Gritaria
A última reunião da Câmara foi pouco produtiva para
tratar de assuntos tão importantes para a vida do riopretano, quais sejam, verba
para saúde, empregos e água potável. Diante disso, o Argumento está oferecendo dez linhas
para cada vereador se posicionar, com mais argumentos, sobre essa reunião,
esclarecendo para a municipalidade se é verdade que o município foi agraciado
com uma verba de 14 milhões de reais e se vai haver mesmo uma geração em massa
de empregos. Oferecemos dez linhas para cada vereador, letra times new Roman,
com tamanho 11. Para complementar, caso haja interesse de qualquer vereador, o
Argumento abrirá também espaço para entrevistas. Com isso, pretendemos detalhar
ainda mais este assunto, que é de suma importância para a nossa cidade.
Queremos garantir que não vai ser por falta de espaço o debate sobre essa verba.
E esperamos também que não seja por falta de vontade. Com a palavra os nossos vereadores.
10/19/2013
10/16/2013
Trânsito, nova data para a audiênca pública.
A audiência pública para discutir o trânsito da rua Nilo
Peçanha terá nova data, ela foi remarcada para o dia 13 de novembro, às 19
horas. O motivo é para possibilitar a presença de um especialista em trânsito. Isso
quer dizer que teremos mais tempo para debater o nosso meio ambiente urbano. Hoje,
temos um congestionamento inacreditável para uma cidade do interior, ruas
afundando e um prejuízo econômico dos grandes para os cofres públicos e, em
consequência, para os contribuintes se nada for feito. Durante nossas publicações,
muito já se pensou sobre o trânsito. Veja o que já foi sugerido: proibir o
estacionamento na rua Nilo Peçanha (começando na esquina até as Três Biquinhas)
e proibir o trânsito das carretas do areal durante os horários de maior
movimento, ou seja, entrada e saída para a escola municipal que fica lá no
bairro Divino. Para evitar prejuízos com as pesadas carretas as sugestões que
já temos são: reduzir a carga e proibir o tráfego das mesmas nos finais de
semana. Mande também a sua sugestão, vamos pensar este problema que é de todos
nós e, claro, vamos comparecer no dia 13 de novembro na Câmara de Rio Preto.
10/15/2013
O trânsito e a Secretaria de Meio Ambiente e Turismo.
Está faltando
a participação da Secretaria de Turismo e Meio Ambiente no debate sobre o
trânsito caótico que a nossa cidade vive, bem como sobre os prejuízos econômicos
que ela possa ter. Afinal, esta questão aborda também um outro tipo de meio
ambiente, que é o meio ambiente urbano. E se este vai mal, os reflexos serão
sentidos também no turismo, atividade econômica que tenta se firmar em nossa
cidade e muito bem divulgada por essa secretaria que, inclusive, já mostrou sua
competência em realização de eventos. Assim, a solução desse problema passa
obrigatoriamente pelos órgãos competentes: secretarias, prefeitura, câmara,
promotoria e defensoria (os dois últimos são titulares de uma ação chamada Ação
Civil Pública. Através dela, temos uma defesa legal para questões que envolvam
prejuízos aos cofres públicos, meio ambiente etc). Lembramos que no dia 30 de
outubro teremos uma audiência pública agendada pelo Presidente da Câmara, o
Eliado (vereador Leandro). Momento que se buscará uma solução para o trânsito
da rua Nilo Peçanha. Lembramos, finalmente, que a participação do riopretano nessa
reunião é tão importante quanto a dos órgãos acima. Quanto a nós, teremos um
representante na reunião para fazer toda a cobertura. E, já adiantamos, teremos
uma edição especial do Argumento para divulgar esta questão.
10/12/2013
Areal quer anunciar no Argumento
O
areal propôs fazer um anúncio no Argumento. Certamente já leu que o nosso
jornalzinho anda no vermelho desde a primeira edição (2005). E quem acompanha o
nosso jornalzinho já sabe também que não publicamos matérias pagas. Agora com
esta proposta do areal de pagar um anúncio no Argumento surgiu para nós outro
desafio, qual seja, só vamos anunciar empresários que não são questionados pela
nossa publicação. Assim, queremos agradecer a proposta do areal (e outras que
surgirem) e dizer que a rejeitamos por dois motivos: independência e respeito
aos nossos leitores. Então é bom dizer também que não somos o inimigo número um
do areal, muito menos donos da verdade, somos sim uma publicação independente
que, por isso, tem condições de questioná-lo. E nesta linha de publicação independente,
queremos, e muito, noticiar que o areal e os nossos representantes políticos
solucionaram esta questão, inclusive já podemos dizer que o areal está ciente
de sua responsabilidade. Resumindo então: um anúncio do areal em nossas páginas
soaria como um acordo; somos uma publicação independente; colocamos em primeiro
lugar os nossos leitores e, claro, os interesses da nossa cidade.
10/09/2013
Notícia de última hora
Notícia de última hora. Acabou de nos telefonar o Sr. Geovane
e se apresentou como um dos proprietários do areal. Foi uma conversa de quase
quarenta minutos. Uma oportunidade que tivemos para reafirmar o que estamos
publicando. O Sr. Geovane informou que está buscando soluções para reduzir o
impacto que os caminhões vêm causando para o trânsito, ruas e moradores. Entre as
soluções, falou que os caminhões estão transportando menos areia, isto é, estão
com uma carga menos pesada. Na questão ambiental e como compensação, fomos
informados que ele vai reflorestar as margens (obrigação imposta pela licença
que recebeu) do rio e tem também a vontade de repovoá-lo.
Ele foi avisado por nós da reunião que vai ocorrer na Câmara
sobre o congestionamento na rua Nilo Peçanha, que se agravou com os caminhões
do areal. Pedimos para que ele procurasse o Eliando (Leandro da Cemig), pois é
o Presidente da Câmara e está com a reunião em pauta. Falamos também da Lei
batizada de Guardiões do Rio Preto, uma lei para proteger o nosso rio através
de ações de reflorestamento e conscientização da população. Uma lei, porém, que
ainda está no papel. Falamos desta lei já que pode ser uma via para a
compensação ambiental, isto é, o areal poderia arcar com parte dos custos para
colocar os Guardiões do Rio Preto em prática.
Finalmente, ficamos de conversar mais sobre esta questão,
bem como fazer uma entrevista com o proprietário do areal. Momento que deixamos
claro que a proposta do jornal não é a retirada do areal, mas uma adequação
desta atividade, o quanto antes, para que não haja maiores prejuízos para os
cofres públicos e, principalmente, para os moradores de Rio Preto. A cidade
precisa se desenvolver sim, mas de forma sustentável. Vamos aguardar, divulgar
e torcer para que uma solução seja encontrada o quanto antes.
10/08/2013
Futebol e filantropia: gol de placa.
Futebol. O escritor
Lima Barreto detestava, dizia que era o atraso do Brasil. Na canção “Outras
Frequências”, os Engenheiros do Havaí cantam que futebol é uma bobagem. O
governo Federal anda até com um slogan sobre o quanto seríamos melhores
se a nossa paixão fosse a educação, mas não o futebol. Já pensou?
Pois é, mesmo
pensando nisso tudo, ainda gosto de futebol. É uma paixão. E por ser paixão não
há escritor, músico e muito menos governo que vá me demover deste sentimento.
Como todo apaixonado, confesso também que sou um sem vergonha. Sei que há mais
colorido nas chuteiras e mais desenhos nos cabelos do que nas jogadas. Vibramos
mais com craques do que com os times (as finais são óbvias). E os craques estão
cada vez mais escassos. De um em um vamos alimentando nossa paixão miserável. E
as mesas redondas são postas sempre em torno deles. Chatas por isso. A bola da
vez é Neymar e talvez o Fred. Antes, o Ronaldinho que veio para substituir o
Ronaldão. Mesmo assim a gente está sempre lá esperando a quarta, esperando o
final da novela, lendo as notícias do Barça e por aí vai a nossa paixão com sua
caixinha de pouquíssimas surpresas.
Sei que muitos estão
se desapaixonando. Sequer olham as manchetes nas bancas de jornais. Alguns
ficaram até sem assunto. Ou melhor, falam do seu sentimento que acabou. E como
reclamam. Reclamam e têm lá suas razões, esta paixão acaba mesmo com a gente.
Somos traídos nos campos para todo mundo ver. Os craques de várzea sumiram com
a várzea. Agora é tudo bonitinho, arrumadinho, marcadinho, coloridinho, etc. No
diminuto disfarce sobra pouca coisa boa, a filantropia é uma delas. Um jogo
para levantar recursos e, mais que isso, fortalecer pessoas especiais merece
toda nossa emoção e divulgação. Quer um exemplo do quanto o futebol vale a pena
neste sentido: o jogo em prol da Apae.
Voltando ao futebol
das jogadas e dos campeonatos, lamentou um desapaixonado amigo que as
arquibancadas também estão mudando. Para a Copa, falou, teremos ingressos no
valor de R$600,00 para as arquibancadas (quase um salário mínimo), R$2.000,00
para as cadeiras, sem contar que os instrumentos musicais serão proibidos. É
isso aí, nada daquele surdão e muito menos povão nos estádios do mundial.
Arremata que as quatro linhas do campo estão dominadas por cartolas, bicheiros,
enfim, por quem lá no fundo quer o futebol para lavar dinheiro, sonegar
impostos e fazer política. É claro que estamos falando dos grandes, os pequenos
só imitam esta triste realidade e dão pernada para sobreviver neste campo e às
custas da nossa paixão. É claro também que temos grandes e pequenos apaixonados
pelo futebol.
Tenho pena do meu amigo que não gosta mais de futebol. Ele fazia
bons comentários, era mais feliz - mesmo sofrendo como a gente. Tomará que
tenha uma recaída com a Copa do Mundo que vem por aí. Tomará que se apaixone novamente e volte para
a nossa mesa e conversas. Quanto a mim, estou seguro com esta paixão. Mesmo
jogando diametralmente de forma oposta do que os lá de casa jogavam, provei bem
cedo o gosto bom do futebol, que é o de jogar, torcer e, agora, vê-lo também
associado a questões filantrópicas.
10/06/2013
Câmara vai discutir o trânsito de Rio Preto
A Câmara de Rio Preto, após nossas notícias sobre o congestionamento da rua Nilo Peçanha, que se agravou com a chegada dos caminhões do Areal, fez um comunicado ao nosso jornalzinho. Há um movimento político para tentar solucionar este problema. Vamos fazer a nossa parte e participar. Veja abaixo o que a Câmara, através do seu presidente Eliando (Leandro da Cemig), está articulando para tentar sol...ucionar este problema, que é de todos nós. Pois, se nada for feito, a cidade vai sofrer prejuízos econômicos, bem como os moradores.
Comunicado da Câmara ao jornal Argumento.
Conforme Requerimento nº 01/2013, foi solicitado ao Presidente da Câmara Eliando Antonio de Aguiar uma Audiência Pública para resolver os problemas de trânsito e pontos de estacionamento em toda a extensão da Rua Nilo Peçanha, no Centro de Rio Preto. O Presidente começou a estudar o caso, vez que é muito complexo. Em agosto tivemos a resposta do Doutor.JOSE ALBERTO BARROSO CASTAÑON, especialista e doutor em engenharia de transportes pela Universidade Federal de Juiz de Fora, que prontamente nos ouviu e veio até o município, e, juntamente com o Presidente Eliando, fez uma visita à Rua Nilo Peçanha e começou a tomar ciência do problema e para nos trazer soluções. Quando nos visitou, de imediato abraçou a causa e está preparando um projeto para ser apresentado a toda população e em especial aos moradores e comerciantes da citada rua. A audiência está marcada para o dia 30 de outubro próximo, mais como o Doutor Castañon estará em Portugal fazendo uma consultoria, vai estar presente conosco dia 09 de outubro próximo, na 15ª reunião ordinária da Câmara, para expor algumas idéias e sugestões. O Presidente Eliando agradeceu muito ao Doutor Castañon e quero deixar aqui meu agradecimento ao Adriano, por estar participando com seu Jornal e querendo ver Rio Preto de uma forma mais moderna, abraçada com um futuro que ja está aí em nossas portas. Deixo aqui o Convite a toda população, que no dia 30 de outubro será a audiência para começarmos a resolver os problemas da Rua Nilo Peçanha.
Comunicado da Câmara ao jornal Argumento.
Conforme Requerimento nº 01/2013, foi solicitado ao Presidente da Câmara Eliando Antonio de Aguiar uma Audiência Pública para resolver os problemas de trânsito e pontos de estacionamento em toda a extensão da Rua Nilo Peçanha, no Centro de Rio Preto. O Presidente começou a estudar o caso, vez que é muito complexo. Em agosto tivemos a resposta do Doutor.JOSE ALBERTO BARROSO CASTAÑON, especialista e doutor em engenharia de transportes pela Universidade Federal de Juiz de Fora, que prontamente nos ouviu e veio até o município, e, juntamente com o Presidente Eliando, fez uma visita à Rua Nilo Peçanha e começou a tomar ciência do problema e para nos trazer soluções. Quando nos visitou, de imediato abraçou a causa e está preparando um projeto para ser apresentado a toda população e em especial aos moradores e comerciantes da citada rua. A audiência está marcada para o dia 30 de outubro próximo, mais como o Doutor Castañon estará em Portugal fazendo uma consultoria, vai estar presente conosco dia 09 de outubro próximo, na 15ª reunião ordinária da Câmara, para expor algumas idéias e sugestões. O Presidente Eliando agradeceu muito ao Doutor Castañon e quero deixar aqui meu agradecimento ao Adriano, por estar participando com seu Jornal e querendo ver Rio Preto de uma forma mais moderna, abraçada com um futuro que ja está aí em nossas portas. Deixo aqui o Convite a toda população, que no dia 30 de outubro será a audiência para começarmos a resolver os problemas da Rua Nilo Peçanha.
10/04/2013
O areal continuará destruindo nossa cidade?
J. Argumento/Nossa Cidade.
Um areal para se instalar precisa de licenças de vários
órgãos, como por exemplo, Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) e
Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Mas não são só as autorizações obtidas
fora do município que garantirão a sua instalação e funcionamento. Ele precisará
também passar por uma aprovação municipal, que será dada através de um alvará.
Esta autorização, dependendo da atividade, exigirá também a participação dos vereadores.
Assim, a última palavra é sempre do município. Pois a lei protege qualquer
município de riscos econômicos e demais prejuízos que uma atividade possa
causar aos seus moradores, contribuintes, meio ambiente etc. São defesas
administrativas e legais. Fato é que apesar dessas defesas administrativas e
legais, as nossas autoridades concordaram (prefeito e vereadores da legislatura
passada). Não houve um alerta para os moradores, que poderia ter sido dado através
de uma publicação própria ou em um jornal local. Pior, não houve por parte dos
vereadores daquela legislatura um requerimento sobre o impacto ambiental e
urbano que esta atividade poderia causar. Ficamos com a sensação de que não temos
representantes de fato para as questões que exigem independência e coragem. Mais
uma vez a cidade e a população foram esquecidas e estão sofrendo os prejuízos
deste silêncio.
Os resultados estão nas ruas de nossa cidade e já mostram os
prejuízos: ruas afundando, por exemplo. Sem contar o congestionamento que se
agravou na rua Nilo Peçanha e a poluição sonora que estes pesadíssimos
caminhões vêm provocando.
Solução ainda há, prejuízos maiores podem ser evitados
(tubulações de água e esgoto ainda não estão arrebentando), para isso basta que
os nossos políticos, principalmente os que estão chegando agora, ajam para resolver
este problema. A solução é a retirada imediata deste areal do perímetro urbano.
O areal pode ficar sim, mas fora do perímetro urbano, de modo a não causar
prejuízos para os cofres públicos e à população. E se estamos falando em ação e
defesa dos interesses da nossa cidade, por que não falar também em uma
compensação para o meio ambiente. Tirar o areal do perímetro urbano é o
primeiro ato.
Que a cidade e seus moradores, pelo menos desta vez, fique em
primeiro lugar para os nossos representantes.
10/03/2013
O Amor
O Amor, por Célia Vaz
Diz uma teoria que paixão dura no máximo uns três anos - é um
estado fisiológico que o organismo não mantém por mais tempo que isso - e que
só depois o amor acontece - ou não. Li em algum lugar, a respeito da “química
entre casais”, que seria o reconhecimento de um
sistema imunológico complementar, garantia de boa prole. Outra história
diz assim: que o homem dá amor para obter sexo e que a mulher dá o sexo para
obter - amor.
Certamente há muitas
outras explicações para decifrar o amor, sempre tão irracional! É sem dúvida um
barato da emoção, que muitos quiseram domar, por medo ou conveniências, e então
veio o tal do casamento - que nem sempre tem a ver com amor.
Dependência
emocional; dependência financeira; apego a status quo; medos variados, tipo,
que ele/ela seja feliz sem você e você não; também, profunda admiração; grande
tesão; prazer da companhia; etc. Você está com alguém por quê? Nem sempre a
resposta é simples, é um mix de “tentações”, com fortes afetos envolvidos.
Em minha modesta
opinião, não há amor sem o sentimento de admiração, o amor mesmo seria essa
admiração, associada a alguns outros fatores que “esquentam” a relação. E
voltando lá na teoria de que amor só depois de paixão (não que ela desapareça),
quando então ele, o amor, é um processo (não coisa) vivo, dinâmico, capaz de
transformar os parceiros de maneira muito pessoal e sutil, em função das personalidades
específicas que estão interagindo; e essa admiração que é o assombro/atração
por aquilo que nos falta, parece que estamos vendo uma mágica acontecer. Então
tá,o amor é uma magia* também. E a ideia
de que esse amor tem que ser um mar de rosas perene e cheio só de certezas e
sentimentos positivos é um grande equívoco, pois com tudo o que faz conosco,
operando nossas dubiedades, ora é o paraíso, ora o próprio inferno. Por um lado
enriquece e por outro empobrece, ele dá e consome nossas energias conforme
nosso grau de entrega. Ele é esse processo que envolve prazer e dor, ou melhor,
enquanto envolver prazer e dor, é porque está ativo e poderemos evoluir através
dele.
Não é fácil, mas é
gostoso!
*está lá no Koogan
Larousse, MAGIA s.f. Arte tida como capaz de produzir,por meio de certas
práticas ocultas,e feitos que contrariam as leis naturais.
Célia Vaz é artesã
autodidata e amante de literatura.
10/02/2013
Pousada do Tiê
A pousada do Tiê está de cara nova.
O que já era bonito, ficou melhor ainda com a reforma. Vale a pena conferir os
novos pacotes e, sobretudo, desfrutar daquele lugar único – que só a pousada do
Tiê tem: chalés confortáveis, vista deslumbrante, piscina, sauna, sinuca, bar e
aquele atendimento acolhedor da proprietária Leila e de sua funcionária
Angélica.
10/01/2013
Sport Clube de Rio Preto
Por – Aloísio Melo.
Pitágoras, Platão, Heródoto e Aristóteles – essa a respeitável
linha de ataque do time da Filosofia que me permito escalar, hoje, nesta
coluna, sem medo de estar atropelando nenhum beque. Esses aí são cobras criadas
nas disputas das idéias que enobrecem o nosso espírito. Mas existem também os
que cuidaram das disputas dos gramados.
A minha fonte é não menos do que Armando Nogueira, para quem nós
todos devemos tirar o chapéu para as crônica que escreveu quando era vivo. Em
um de seus textos ele escalou a linha de atacantes acima, quando eles jogaram
pelo Atenas Futebol Clube. Mas, convenhamos, existiu também o Sport Clube Rio
Preto.
Quem não se lembra daquele time famoso. É preciso cultuá-lo nessa
comemoração de seus 96 anos, agora neste 2013. Foi numa noite de 13 de maio de
1917 que surgiu o “Paz e Esperança Futebol Clube” riopretano. Ele foi o
precursor do Sport.
Foi assim que aconteceu. Reunidos na Praça Barão de Santa Clara,
alguns jovens da época se empolgaram em criar um time. Foram eles: Dolor Gentil
Ramalho, Artur Malhado Carneiro, Felipe Flutt, Felipe Habib, Elpídio dos
Santos, Joaquim Simões e Horácio Machado Sales. Eles não imaginavam que davam
ali inicio a uma história verde e branca (cores do time) que permanece até
hoje.
Depois de estrear jogando
contra o Cruzeiro, o novo time riopretano, o “Paz e Esperança” foi o primeiro
campeão oficial de Valença. Um jogo em Rio Preto, no dia 17 de julho de 1917,
aniversário do time, marcou a inauguração do “Campinho do Divino”. O jogo
terminou empatado em dois.
Em 1918 o “Paz e Esperança” passou a se chamar Sport Clube Rio
Preto, nome que ainda mexe com o orgulho dos riopretanos. Se se dizia de
Aristóteles que era um ponta que jogava parado, pensando. Não se pode falar o
mesmo de João Batista, ponta do Sport. Ligeiro, hábil com a bola nos pés, ele
fez carreira além de Rio Preto, no Royal de Barra do Piraí.
Platão, ao contrário de Pedrinho, só cuidava de ginástica e
educação física em sua academia. Mas o meia riopretano não deixava que a bola
se descolasse dos seus pés, nunca. O filho do “Zé Pequeno” era só alma e
segurança ao time em campo, principalmente se os adversários fossem o Monte
D’Ouro e o Coroados, frequeses de caderno do Sport.
Pitágoras só entrava no jogo para dar ritmo e harmonia. Já o Sport
tinha o João Faria e o Macaco. Com essa dupla de área não tinha prá ninguém com
Pacote de quarto sagüeiro, escorando. Se Pitágoras trouxe para nós a criação
estética, esses três feras do clube alviverde riopretano, pode-se dizer sem
medo nenhum de errar: criaram um espaço lúdico para a bola, entre suas cabeças.
E não podemos nos esquecer do Neco, Daio, Jean, Tatita, Neil,
Jardel, Wiliam e Vilela. Sei que vou me esquecer de muitos. Mas não do Ronaldo
Peroti. No gol era a tranquilidade do time. Não foram do meu tempo, mas tem
também o Zé Pequeno, o Soizinho e o Zinho Rosa, e, muitos outros ...O Alan !!!
O goleiro Bruno !!!
E Heródoto? Ah, esse não era igual a Platão e nem Aristóteles.
Mas, o seu profissionalismo, mesmo não sendo craque em campo, deixou o legado
da organização. O Sport teve em Olavo
Monteiro o presidente a quem o time deveu grande parte da sua glória pelas
vitórias nos campeonatos que disputou em Rio Preto e Valença. Vivam o Sport!
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