Neste
campo de marcar obras públicas, nossos políticos imitam a natureza dos animais
em marcar seus territórios. É uma guerra. E haja plaquinhas para provarem os
seus feitos quase sempre não tão grandiosos assim. É plaquinha para ponte,
mata-burro, baia, entre outras tantas.
O
caso do prédio da Credirio, atual sede administrativa, está no centro de uma
polêmica. Se não bastasse aquele baita nome de uma pessoa ligada ao grupo
político do prefeito passado, na porta da prefeitura, descaracterizando o que
chamávamos simplesmente, mas com toda importância, de Prefeitura de Rio Preto,
o prefeito passado foi além.
A
administração passada achou por bem “batizar” a prefeitura pelo lado de dentro
também. Acontece que os homenageados foram apagados misteriosamente, e ninguém
sabe quando foi e como foi que isso aconteceu. Surgiu então a polêmica.
Para
nós há um exagero nessas placas inaugurativas. Sobre a da Credirio, se cabe
alguma lembrança, esta deveria ser para o construtor daquele prédio. Um pioneiro
para a época. Afinal, o prédio já estava ali e foi comprado com dinheiro
público, ou seja, com os impostos que pagamos, principalmente.
Neste
desespero de marcar obras, bem que a administração passada poderia ter
construído uma bela rodoviária para os riopretanos. Neste caso, que é o caso de
construir obras, valeria até uma placa. Gostaríamos de ver placas também
informando o funcionamento dos serviços públicos. Na Santa Casa, por exemplo,
nenhum político até agora colocou uma placa do tipo: “Na minha administração
esta Santa Casa prestou saúde de excelência, funcionários sempre foram
valorizados e remédios nunca faltaram”. Que tal esta placa?
Pois
é, se é para brigar por placas (ou marcas, como queiram), que os nossos
políticos inovem para as placas dos serviços públicos prestados.