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10/04/2013

O areal continuará destruindo nossa cidade?

J. Argumento/Nossa Cidade.
Um areal para se instalar precisa de licenças de vários órgãos, como por exemplo, Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) e Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Mas não são só as autorizações obtidas fora do município que garantirão a sua instalação e funcionamento. Ele precisará também passar por uma aprovação municipal, que será dada através de um alvará. Esta autorização, dependendo da atividade, exigirá também a participação dos vereadores. Assim, a última palavra é sempre do município. Pois a lei protege qualquer município de riscos econômicos e demais prejuízos que uma atividade possa causar aos seus moradores, contribuintes, meio ambiente etc. São defesas administrativas e legais. Fato é que apesar dessas defesas administrativas e legais, as nossas autoridades concordaram (prefeito e vereadores da legislatura passada). Não houve um alerta para os moradores, que poderia ter sido dado através de uma publicação própria ou em um jornal local. Pior, não houve por parte dos vereadores daquela legislatura um requerimento sobre o impacto ambiental e urbano que esta atividade poderia causar. Ficamos com a sensação de que não temos representantes de fato para as questões que exigem independência e coragem. Mais uma vez a cidade e a população foram esquecidas e estão sofrendo os prejuízos deste silêncio.   
Os resultados estão nas ruas de nossa cidade e já mostram os prejuízos: ruas afundando, por exemplo. Sem contar o congestionamento que se agravou na rua Nilo Peçanha e a poluição sonora que estes pesadíssimos caminhões vêm provocando.   
Solução ainda há, prejuízos maiores podem ser evitados (tubulações de água e esgoto ainda não estão arrebentando), para isso basta que os nossos políticos, principalmente os que estão chegando agora, ajam para resolver este problema. A solução é a retirada imediata deste areal do perímetro urbano. O areal pode ficar sim, mas fora do perímetro urbano, de modo a não causar prejuízos para os cofres públicos e à população. E se estamos falando em ação e defesa dos interesses da nossa cidade, por que não falar também em uma compensação para o meio ambiente. Tirar o areal do perímetro urbano é o primeiro ato.  
Que a cidade e seus moradores, pelo menos desta vez, fique em primeiro lugar para os nossos representantes.

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