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12/16/2012

Editorial

Este editorial foi feito um dia antes das eleições. Movido por expectativas, afinal no domingo votaríamos, bem como tomaríamos conhecimento dos resultados. Assim, as horas precisam passar...
Arriscamos nele a vitória do Agostinho, como era de nosso gosto.
A vitória de Agostinho foi uma vitória trabalhada durante quatro anos com o jornal O Grito e os informativos do PMDB. Com o Grito, a cidade aprendeu a falar de política durante quatro anos, foi, certamente, mais cidadã.
Adicionamos a essas duas articulações partidárias, o nosso Argumento. Estamos no oitavo ano de contraponto da notícia oficial (Para quem não se lembra, começamos com o governo Inácio - 2004/2008).
Esta vitória do Agostinho nos satisfaz, pois tiramos da administração de nossa cidade um partido (PSDB) que só votou contra os programas sociais do governo Lula e não está fazendo diferente com a Dilma. Tirando a questão nacional, nada fez por Rio Preto também. Novamente, frisamos que foi lamentável o PT daqui ficar quase quatro anos ao lado do PSDB, uma incoerência cuja causa concentrou-se em interesses menores.
Pois bem, se esta vitória satisfaz ao Argumento, ficam as perguntas: será que o Argumento vai continuar com a defesa dos cofres públicos, meio ambiente, saúde, educação? Será que vai continuar combatendo aqueles que têm condições financeiras de contratar uma máquina particular, mas não pensam duas vezes na hora de pegar uma máquina pública para as suas obras particulares (represas, loteamento para venda, transporte de árvores, terraplanagem)? São perguntas mais que oportunas, afinal o seu editor votou no Agostinho, não é? É verdade, não escondemos o nosso voto, somos sim políticos e partidários, mas somos principalmente independentes. Então os nossos respeitados leitores podem ficar tranquilos, pois ficaremos em primeiro lugar do lado dos interesses da cidade. O silêncio não nos convém e muito menos o pacto com o poder para levar vantagens com máquinas públicas, viagens com carros públicos, entre outras. Estamos atrás sim é de uma prefeitura que trabalhe pelo município e não para os eleitos.
Voltando à vitória do Agostinho, entendemos que foi também uma vitória da Dilma em Rio Preto, já que é o PMDB de Agostinho que votou com o Lula e vota com a Dilma, lá em Brasília. É uma vitória da Dilma e do seu vice que é do PMDB, o Michel Temer. A vitória do Agostinho, repetindo, é o resultado de uma oposição organizada e comunicativa contra o silêncio desta, felizmente, finda administração. Um silêncio que agora pode ser analisado até como coerente, pois fica difícil falar sobre o que não foi feito e o muito que se prometeu. Um silêncio dado aos riopretanos, primeiramente.
E mesmo dentro deste silêncio administrativo, não deixamos a cidade dormir. Fizemos o nosso papel de jornal independente. Questionamos as filas para consulta, o descaso com a Santa Casa, o abandono dos bairros, o matadouro fechado, as pontes que só foram feitas para as eleições e muito mais. Lembrando que, em muitas ocasiões, oferecemos espaço para o prefeito e seu vice responderem, mas eles se calaram para o nosso jornal e para a cidade, principalmente.  Que bom que as urnas silenciaram para as candidaturas vindas da prefeitura. Que bom que o eleitor está cada vez mais consciente para não ser enganado com montagens fotográficas.
Vai, Agostinho, abra as portas da prefeitura para a nossa cidade, gere muitos empregos para aqueles que precisam, cuide de nossa saúde, educação e meio ambiente. Não decepcione os riopretanos, sobretudo, os de baixa renda. Não se esqueça que o povo riopretano te elegeu porque em Rio Preto é você que tem a cara do Lula. Governe então com prioridade para os necessitados.
E para os pessimistas de plantão, deixamos uma frase do escritor Oscar Wilde: “O pessimista é uma pessoa que, podendo escolher entre dois males, prefere ambos.

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