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4/05/2013

O Preço da Felicidade

por Virginia de Almeida Ferreira
 
Vamos deixar uma coisa clara logo de inicio: a felicidade não tem preço. Por isso, se algum dia tiver que pagar para resolver pequenos problemas, não pense que ficará pobre por isso. Muitas vezes na vida nós nos vemos diante de soluções que, aparentemente, são caras. Até temos o dinheiro naquele momento. Mas preferimos economizar tostões e acabamos por colocar em risco nossa vida e a dos outros. É o caso daquela visão do carro, de uma consulta em um bom especialista, da escolha entre dois produtos no supermercado. Diz o dito popular que não se faz "economia na base da porcaria". Tem seu lado de razão. Um dos grandes pecados que acabam por nos fazer sofrer muito (e os outros também) é a imprudência. É disto que quero falar hoje. A generosidade é a porta da felicidade. O avarento sempre é triste. Fica apegado às "coisinhas". Não consegue abrir a mão. E este é exatamente o segredo da felicidade: abrir a mão. Jesus nos revelou esse segredo quando disse de modo aparentemente contraditório: "Quem quiser guardar a sua vida vai perder, mas quem aceitar perdê-la "Vai ganhar". Não se iluda com derrotas aparentes. Muitas vezes temos que chegar ao fundo do poço, onde não existem mais soluções visíveis, para que possamos aceitar que há coisas que estão na mão de Deus. Ou na dos outros. A auto-suficiência também é inimiga da felicidade. Uma pessoa feliz é necessariamente humilde. Sabe pedir ajuda quando não consegue resolver os seus problemas. Certo. Nem sempre isso é fácil. É muito mais gostoso resolver tudo sozinho e depois deleitar-se com os louros da vitória. Mas para que serve tudo isso? Como diz o livro do Eclesiastes: "Vaidade das vaidades, tudo é vaidade". O autor descobriu que os valores espirituais estão muito além das pequenas coisas da terra. Um rico muito rico nada leva daqui. No céu, não há bancos a "nem cartão de crédito. Mas, para lá chegar, precisamos viver neste "vale de lágrimas". Precisamos ser solidários. Os ricos inteligentes são desapegados de seu dinheiro e até agradecem àqueles que aceitam ser ajudados financeiramente. Dizem que quem dá aos pobres empresta a Deus. Então deve ter muito rico frustrado no purgatório por ter deixado uma grande herança para a "disputa judicial de seus filhos". Ele poderia ter ajudado os pobres. Poderia ter feito tanta caridade. Mas não entendeu a lição do "preço da felicidade". Podemos utilizar os bens com inteligência. Por que não o fazemos? Bom... a resposta é óbvia. Ser apegado aos bens deste mundo não é muito inteligente. Ouvi dizer que na África alguns caçadores utilizam um método bastante inusitado para pegar macacos. Colocam um coco com uma pequena abertura preso a uma árvore, com algumas frutinhas dentro. O macaquinho coloca a "mão na cumbuca" e fecha - a com as frutinhas dentro . Com isso a mão não sai do coco e ele fica preso. Você deve estar pensando: "Mas que ignorante este bicho!...Era Só abrir a mão que poderia fugir!"". Bem, a pergunta é: por que nem sempre fazemos o mesmo? Para ser feliz, é só abrir a mão. Esse é o preço da felicidade!

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