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7/06/2009

EDITORIAL


"Nenhum governo pode dizer que é um sucesso sem uma oposição formidável." Benjamin Disraeli"
Passados seis meses do atual governo, uma pergunta já está no ar: seria curioso saber qual é a opinião sobre a atual administração daqueles candidatos que, na eleição passada, nos traziam mensagens, propostas, e eram oposição ao PSDB (45)? Que têm a nos dizer os que ontem foram candidatos a prefeito? Que têm a nos dizer sobre Rio Preto e a atual administração, os partidos políticos de oposição?
Há quatro anos e seis meses, colocávamos nas ruas a primeira edição do jornal Argumento. Com a intenção de falar de meio ambiente, cultura e, principalmente, política, chegamos a esta vigésima sétima edição. Com esses propósitos, partimos a cada bimestre com nossas seis páginas. Os leitores gostaram. Logo, surgiram as colaborações, anunciantes e assinantes. É de se registrar também que começamos nossa publicação junto com a administração passada, o que foi uma boa coincidência, já que o jornal passou a tratar de política no início de um mandato. Politicamente, emplacamos o nosso segundo mandato: o Jornal continua com seu propósito de ser o contraponto da notícia oficial. Esse propósito faz alternar a satisfação ou insatisfação dos grupos políticos. Muitos daqueles que gostavam, agora estão contra. É simples, viraram poder. Por outro lado, o grupo que perdeu o poder, que era aquele que não gostava do Jornal, agora começa a mencioná-lo. Que bom que o Argumento, com relação aos grupos políticos, só tem uma vontade: expô-los diante da bipolaridade política que carregam. Ser a favor ou não de concurso público, transparência com as finanças publicas, combate à corrupção, empreguismo, é mera questão de estar ou não no poder. Sabendo disso, foi tarefa fácil evitar, por exemplo, o fanatismo eleitoral passado. Bastou dirigir esta publicação para o campo das propostas, para que a cidade fosse pensada pela maioria dos candidatos, fato difícil até então. A eleição passou. Estamos no início de um governo que, apesar de não ter ido para o embate das idéias, prometeu reconstruir Rio Preto, o que nos deixa esperançosos. E se a esperança já esmoreceu um pouco, deve-se ao fato desta administração ter acobertado, até agora, as coisas erradas da administração passada. Onde já se viu deixar, por exemplo, professor sem receber, dívidas com INSS, e não denunciar o fato ao Tribunal de Contas. Parece que está havendo uma cumplicidade, onde a insatisfação da atual administração perante os desvios e sucateamento da máquina administrativa é mais para a esquina, já que estão restritas a jornais a serviço da expressão do poder. Foi dito, em outra ocasião, que o administrador público que constata irregularidades do seu antecessor e silencia perante os órgãos fiscalizadores também está infringindo a lei, isto é, cometendo crimes contra a ordem administrativa.
A oportunidade de reconstruir Rio Preto está aí, e já começa a passar. Este é o momento de quebrar o ciclo perverso onde o mau político é protegido pelo seu sucessor. E esta proteção ocorre em detrimento dos cofres públicos, financiadores da educação, merenda escolar, saúde, veículos oficiais, turismo, meio ambiente etc.

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