SOS ARGUMENTO

O Argumento precisa de sua ajuda. Faça uma doação para a C/C 07212 6, Agência 4570, Banco Itaú.

Contato - jornalargumento@yahoo.com.br


7/28/2010

BOLSAS PLÁSTICAS E MATAS CILIARES

BOLSAS PLÁSTICAS E MATAS CILIARES
por Valério Machado Duque, Analista Ambiental Ibama.

O problema do rio Preto hoje não é mais o mercúrio lançado pelos garimpeiros, outros problemas vêm contribuindo para agravar a poluição do nosso rio, são as bolsas plásticas e todo lixo que se joga em suas margens.
A falta das matas ciliares no rio Preto e nos seus afluentes também é a medida da falta de compromisso dos nossos políticos, e dos proprietários das suas margens, com a defesa da natureza.
Se o garimpo é página virada, precisamos virar uma página mais pesada e perigosa ainda: a página da omissão das nossas autoridades, dos proprietários e dos nossos “inofensivos” atos de cada dia.
Uma bolsa de plástico não é nada, mas uma cidade inteira jogando bolsas plásticas é, certamente, um desastre ambiental.
O mesmo ocorre nas propriedades ribeirinhas. Com a sede de explorar cada metro de sua propriedade, o proprietário esquece que não é só ele que não preserva a mata ciliar, muitos mais também o fizeram, aí o que muitas vezes vemos são ribeirões e o rio Preto sem o mínimo de mata exigido por Lei. Se a Lei exige o mínimo de mata ciliar, não é à-toa, tem o porquê.
A Lei que estabelece as distâncias de mata ciliar é do ano de 1965, é o Código Florestal 4.771/65.
A conduta de muitos, ao jogarem materiais não degradáveis no rio, também contribui para a morte deste.
Conversas ambientais à beira de piscinas, bares ou praças são importantes para uma maior conscientização ambiental. Porém, o mais importante são os atos concretos de cada um, e também, dos governantes, para a preservação ambiental.
Pense nos seus atos! O governo somos nós! E os governantes são nossos representantes, representando o que queremos... a vida que escolhemos para a coletividade!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Translate