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7/28/2010

EDITORIAL

Todo voto é pago. Um voto pago com grandes ações é nobre, a saúde e a educação são os melhores exemplos. Outros, menos nobres, demonstram as nossas fraquezas administrativas. Neste caso, o saco de cimento e a pinga os exemplificam bem, porém, este ainda não é o voto mais barato. Podemos descer ainda mais e dizer que o voto mais barato é aquele pago com o silêncio. O silêncio é a recusa em prestar contas por parte dos eleitos e dos indicados pelos eleitos. O silêncio é uma pá de cal na esperança, é uma interrogação na mente do contribuinte do IPTU, COSIP, entre outros tributos.
Dois fatos, publicados na edição passada, vêm nos chamando atenção, nesta edição. O dois envolvem o perigoso silêncio. O primeiro é sobre o osso e os entulhos de cemitérios jogados na usina de lixo e áreas próximas às nascentes que abastecem a nossa cidade. O outro fato é sobre o dinheiro que, segundo a Prefeitura, foi repassado à Santa Casa.
Diante destas duas notícias, o jornal Argumento saiu em campo para checá-las. Ao Secretário de Saúde e Vice-Prefeito foi dado o direito de explicar o noticiado (inclusive em Valença) sobre a terra de cemitérios e do osso humano, ambos jogados lá na usina de reciclagem. Foi dado a ele, pelo jornal Argumento, uma oportunidade de prestar informações sobre estes fatos. A resposta, no entanto, foi o silêncio.
O outro fato que nos chamou atenção foi a declaração da provedora da Santa Casa sobre uma boa quantia de dinheiro repassada à Santa Casa pela Prefeitura. Esta notícia do repasse saiu no jornal Oficial, publicação da Prefeitura. Para sabermos mais sobre esta provável boa notícia, já que o repasse de dinheiro da Prefeitura é vital para a Santa Casa, oferecemos um espaço à Provedora para confirmar o recebimento deste dinheiro. Também foi dado à Provedora a possibilidade de publicar no Argumento os documentos que comprovem este repasse. Naquela ocasião, oferecemos também um espaço para a Provedora analisar a possibilidade de termos médicos em plantão todas as noites na Santa Casa. Seria um ótimo momento para a cidade ficar informada sobre o nosso sistema de saúde e as finanças da Santa Casa, que é o nosso primeiro hospital. Mais uma vez, a Prefeitura preferiu orientar o silêncio à Provedora.
Continuamos torcendo para que o silêncio seja quebrado e que no Argumento ou em qualquer outro meio de comunicação local (rádio e jornais) o Secretário de Saúde e a Provedora da Santa Casa dêem as informações, principalmente documentadas, que a comunidade necessita e tem o direito de ter.

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