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8/22/2011

EDITORIAL

Que foguetório é este? É a droga que chegou, respondem uns. Deve ser jogo, opinam outros. Muitos já sabem que o foguetório não vem do tráfico e nem do futebol, o foguetório que está tomando conta dos nossos ouvidos vem da prefeitura. É! Parece que a Administração foi acordada e quer nos dizer isso com esta barulhada toda.

Quanto ao tráfico sugerido pelos primeiros, felizmente não temos tantos drogados assim. Já o futebol, é uma pena, mas está faltando clássicos para os altos decibéis dos fogos. O nosso futebol está mais para angariar votos do que levar espetáculos. O que quer dizer que teremos futebol para as eleições, quando deveríamos ter futebol para o futebol. Aliás, esta política dada ao esporte já se arrasta por mais de uma década.

Se a atual Administração então está acordando, os fogos são os bocejos dos seu espreguiçar. Mas ela ainda tem que se levantar, buscar as ruas, os riopretanos e todos os problemas que a cidade sofreu enquanto ela era silêncio Administrativo. Haverá tempo? O que vai anunciar o próximo foguetório?

O primeiro foguetório foi pela compra do prédio da Credirio. Um feito desta Administração. Os demais estão inaugurando obras patrocinadas pelo governo Federal, mas tudo bem...

Este vale tudo justifica-se pela insatisfação popular diante da falta de obras. Criou-se na cidade uma especulação prematura sobre as eleições do ano que vem. Todos são candidatos ou querem ser vice do candidatíssimo Agostinho. Então há uma necessidade de dizer, por trás destes fogos, que esta Administração está viva e atuante, mas não à deriva.

O que também pode justificar este debate político sobre as ainda distantes eleições de outubro do ano que vem é o fato de o riopretano ter vencido a barreira de só falar e se envolver com a política em vésperas de eleições. E se somos mais politizados hoje é porque estamos criando o saudável hábito de pensar e questionar os nossos representantes. Para isso, temos o Grito, por exemplo.

Seja qual for o motivo, de agora em diante é bom habituar os ouvidos aos gritos a base de pólvora e espoleta da prefeitura.

Porém, a melhor forma de quebrar o silêncio não são os foguetes, mas sim as palavras. Por isso, a prefeitura deve o quanto antes ressuscitar o seu informe municipal, desta vez de forma legalizada, para que a população tenha informações sobre o que a prefeitura está inaugurando e outros assuntos de interesse popular.

Nós do Argumento estamos ansiosos para noticiar as causas dos próximos fogos. Desejamos noticiar que o foguetório da vez seja para dizer que a Santa Casa está recebendo repasses satisfatórios da prefeitura, que os seus servidores não estão mais com salários atrasados e que há médicos nos plantões. E neste acordar para a nossa saúde pública, vamos noticiar que o foguetório da vez é para dizer também que as filas para consultas e exames estão cada vez menores e quem sabe não as teremos mais.

Mas, se o barulho não for para a saúde pública, que a prefeitura acorde para a nossa educação, nossos bairros, nosso meio ambiente, para o emprego, para as casas populares, entre muitas outras obras e melhorias que foram traçadas no livro de plano de governo que ela sonhou, escreveu, venceu, fechou, dormiu e agora acordou.

RIO PRETO TE PERGUNTA

Leitor, participe do Argumento. Pense a nossa cidade, fale da nossa saúde, educação, meio ambiente, enfim, seja mais que um leitor, seja um cidadão ativo. Propomos alguns temas. Mas, o leitor está livre para falar sobre outros temas que achar relevante.

1) Santa Casa.Qual o papel da prefeitura diante da Santa Casa?

2) Segurança. Quais os porquês de tanta violência e corrupção na nossa cidade?

3) Meio ambiente. Qual é a solução para o lixo diário que produzimos?

4) Você votaria no Edmar ou no Agostinho para prefeito? Por quê?

JORNAL O GRITO COMENTA EDITORIAL DA EDIÇÃO PASSADA DO ARGUMENTO

Muito bom o editorial do jornal Argumento em sua última edição março/abril. A foto do uso indevido da retro da prefeitura para serviço particular, ainda mais em se tratando de que o beneficiário é um vereador, é uma constatação lamentável de que o uso do cachimbo faz mesmo a boca ficar torta. Isso se falar que é uma atitude de uma cara de pau sem precedentes, que só mesmo com muito óleo de peroba é capaz de lustrá-la a ponto de continuar a sorrir e dar de ombros como se nada tivesse acontecido. Se denunciar irregularidades vergonhosas como essa é tida como “perseguição”, que vocês do Argumento continuem “perseguindo” a todos esses “maus políticos”. O péssimo exemplo demonstra como esses aprendizes e infantes de política só sabem olhar para os seus próprios umbigos. Parabéns, Argumento!

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