Gilberto Monteiro
De repente vem do jardim
o ar
com cheiro
de jasmim.
Zás-trás
mas bem calado
o perfume me leva
ao passado.
O rio Preto ora alto
ora baixo
a ponte
e na boca da ponte
a casa
com seus caramelos
rendas
e cortinas.
Rente ao muro o cheiroso
jasmineiro.
Suavemente o passado volta.
Ponte que ficou
águas que se foram
com a infância,
e,
do jasmineiro
o cheiro
a fragrância...
Nenhum comentário:
Postar um comentário